Xô Multa! Conheça as cinco principais infrações cometidas nas rodovias e evite-as!

Algumas regras ao viajar são facilmente esquecidas pelos motoristas, gerando transtornos e multas indesejáveis. Se você é condutor de primeira viagem e não está acostumado a pegar estrada entenda quais são as cinco principais violações cometidas e evite-as!

Pegar a estrada nem sempre é uma tarefa fácil para quem tá começando. Lembrar-se da revisão, troca de pneus, estar com toda a documentação em dia e respeitar os limites de velocidades são os primeiros itens a serem lembrados. Contudo, muita gente, por achar que está fazendo tudo direitinho acaba cometendo erros básicos que podem prevenidos.

Carga demais e placa oculta é multa na certa!

Os aventureiros de plantão com certeza já levaram sua bike para passeios e viagens. O que muita gente não sabe é que a instalação de suportes para transportá-las atrás dos carros deve ser efetuada sem que esconda a placa do mesmo. Não adianta apenas colocá-la por cima da bicicleta, é necessária também uma placa extra (estando lacrada) e com suporte de iluminação própria durante todo o percurso. Além de aumentar sua segurança, você evita cometer uma multa no valor de R$293,47 + 7 pontos na carteira.

Ainda, fique atento com carga estabelecida pelo bagageiro, que orienta não transitar em picapes com nada além de 60% do ente-eixos depois do eixo traseiro. Um exemplo a se considerar é que se acaso você deseja transportar um caiaque em uma caçamba de 2,98 metros, ela não poderá avançar 1,79 metro do eixo traseiro, que representa 60% do entre-eixos desta medida. Caso necessário deixar a tampa da caçamba abaixada sem que a placa fique oculta. O descumprimento destas medidas acarreta 5 pontos  e multa de R$195,23.

 

Se Ligue! O Uso do farol baixo nas estradas é obrigatório!

Transite sempre com os faróis baixos ligados durante a viagem. Esquecer-se deste item pode acarretar em 4 pontos e R$130,16 de multa. Como a lei 13.290/16 é nova e já foi suspensa, grande parte se esquece de utilizá-lo ou acha que ela não está valendo. Carros que possuam faróis diurnos de leds ou DRLs são alternativas para estas situações.

 

O lugar do seu pet é no banco de trás!

Levar o cãozinho na viagem é uma cena que você com certeza já deve ter visto. O bichinho com a cabeça para fora da janela, curtindo um ventinho é lindo, mas errado, e este comportamento gera 4 pontos e multa de R$ 130,16. Segundo a lei, animais, pessoas e volumes soltos à esquerda ou entre os braços e pernas se aplica como infração de trânsito. Caso faça, leve-o no banco de trás preso em um cinto específico.

 

Cinto de Segurança para animais??? Precisa?

 Isso mesmo, atualmente existe no mercado cintos próprios para transportar cães ou gatos, protegendo-os de colisões e evitando que eles saiam do veículo. O item tem ajustes de acordo com o tamanho dos animais. O equipamento é basicamente uma coleira peitoral, com adaptador que possibilita o encaixe no cinto de segurança do automóvel, fazendo com que o animal fique preso.  Caso você tenha um gato e ele fique arisco ou desconfortável com a ideia é aconselhado levá-lo em uma caixa de transporte respeitando as necessidades básicas como o tamanho do bichano.

E ai o carro pifou? Confira o que não fazer em situações de emergência!

Imagine a seguinte cena: você está dirigindo, fazendo uma viagem com sua família e amigos, a alegria está a mil, a musica está tocando no rádio quando de repente… o motor do seu carro ferve!

Situações adversas podem comprometer sua alegria e a dos passageiros! O Garage Enjin destacou alguns erros cometidos pelos motoristas em situações de emergência. Afinal, você sabia que um pequeno engano em um reparo rápido pode ser fatal?

Ao se deparar com a situação citada no exemplo, muitos motoristas têm por reação automática abrir o capô, que eliminará uma grande quantidade de fumaça. Ao entrar em contato com o rosto você pode ter queimaduras, além dela ser prejudicial à saúde. Nesses casos, o indicado é aguardar a saída do vapor pelas vias de exaustão do veículo e não abrir o reservatório que armazena liquido de arrefecimento, evitando assim possíveis lesões. Aguarde o resfriamento do motor e logo em seguida complete o nível do reservatório com água ou produto próprio, sem deixar de contatar os serviços de mecânica no menor tempo possível.

A bateria acabou e agora?

No caso da bateria acabar, tentar fazer o carro pegar no tranco faz com que sobrecarregue o circuito eletrônico, danifique o catalisador ou ocasione outros problemas. Se passar por esta situação, a melhor opção é acionar o guincho para levar o automóvel até a oficina.

Vale destacar que é importante evitar a realização de chupetas, caso a bateria arrie. Por mais que esta atividade funcione na grande maioria dos casos, ela também força a bateria a ponto de ocasionar problemas elétricos. O indicado para esse caso é efetuar a carga com o equipamento fora do veículo, apoiado por uma bateria externa auxiliar. Caso não funcione em duas ou três tentativas é sinal de que a bateria deve ser trocada.

XI! A roda travou???

Se acaso o veículo amanhecer com as rodas travadas não se desespere! Após o uso do freio de mão as lonas podem grudar nos tambores. O indicado é engatar a marcha ré seguida da primeira repetidas vezes.

Cuidado ao efetuar a troca dos pneus. Sempre que fizer posicione as setas em baixo-relevo, na base lateral do veículo, para evitar possíveis amassados na lataria do carro.
Mantenha também atenção especial com os faróis queimados, certificando de que as lâmpadas estão frias efetuando a substituição o mais rápido possível. Efetue o trabalho com luvas para que a oleosidade da pele não cause rachaduras no vidro ao ser aquecido.

Em todos os casos, mantenha a calma e não tome nenhuma atitude precipitada. Caso não saiba como proceder procure ajuda dos serviços mecânicos da concessionária para que o trabalho possa ser realizado com segurança e tranquilidade.

 

 

Cuidado Calibrado: prolongue a vida útil dos pneus e aumente sua segurança nas estradas!

Os pneus do seu carro merecem cuidados que vão muito além de uma simples calibrada. O Garage Enjin trouxe algumas orientações obrigatórias que estenderá a vida útil deste componente… Que tal saber mais?

 

O primeiro detalhe a ser observado é quanto ao nível de desgaste. Observe se a banda de rodagem está de modo uniforme e caso não esteja é possível que existam problemas na calibragem, balanceamento ou alinhamento. É necessária total atenção e não tentar “remendar o problema”. O indicado é efetuar a troca emergente. Uma dica é realizar o rodízio a cada 10.000 km, para que não ocorram surpresas desagradáveis fora deste período.

Não deixe de acompanhar a data de fabricação do produto. Para conferir a validade observe a marcação que contém a semana e ano da produção, em uma sequência com quatro números após a sigla DOT. A grande maioria das garantias tem duração de até cinco anos, e caso ignorado este prazo, a borracha passa a ressecar, apresentando trincas. Evite também estacionar sobre poças de produtos químicos ou óleos.

Ainda as válvulas merecem atenção especial. Busque fazer testes deslocando-as para os dois lados, assim você conseguirá enxergar possíveis rachaduras e sinais de vazamento. Muitas vezes, perde-se a calibragem por ignorar este item.

Mantenha atenção a rasgos bolhas e furos e fique atento aos alertas: se ele perde pressão muito rápido é sinal de que está furado! Observe bem a lateral externa que é onde costumam aparecer indícios de danos. Inspecione-os na concessionária antes de pegar a estrada e em hipótese alguma dirija caso ele apresente alguns destes sinais, já que em caso de rupturas o motorista perderá o controle do automóvel.

Vale ressaltar que é essencial rodar com pneus da mesma medida e marca pelo menos no mesmo eixo, evitando desigualdades e situações como comportamentos distintos em frenagens. Os sulcos devem estar acima do TWI, que é o indicador de desgaste da banda de rodagem e caso esse nível já tenha sido atingido está na hora de efetuar a troca do equipamento.

 

Substitua com cuidado

A substituição dos pneus deve ser realizada a cada 35 e 45 mil km e sempre que necessário efetuar o serviço na concessionária de origem, ela estará preparada para indicar as melhores marcas para seu problema. Fique atento para itens como: balanceamento e alimento que sempre são necessários.

Os fatores climáticos também contribuem para que o motorista redobre atenção, sendo que o outono e o inverno são os períodos mais indicados para checagem dos pneus, isso porque com a queda da temperatura a pressão deles também tende a cair.

Mantenha atenção total ao manual do proprietário que indica os índices de calibragem ideal, lembrando que em alguns carros existem sensores de pressão para informar o condutor.